geral

Primeiro de Maio e o adoecimento mental no trabalho

Primeiro de Maio e o adoecimento mental no trabalho

Deixa eu trazer um exemplo pessoal pra vocês. Eu amo escrever. Escrever é uma ação terapêutica no meu caso. Mas eu escrevo sozinha. Seja artigo, livro, conto, romance, ata, relatório. Sozinha. E demorou anos para que eu conseguisse falar isso e não me envolver em trabalhos que envolvam escrita coletiva. É um dos meus limites. 

E de forma geral , o mundo do trabalho hoje não vê com bons olhos quem escreve sozinho. É sempre uma equipe, um Grupo de Trabalho. E eu tinha medo de pensarem que era arrogante, que eu não sei trabalhar em equipe. Fui me libertando disso. E hoje sou bem mais leve.

PÁSSAROS

PÁSSAROS

Chega em casa, dá comida  para Natinho, conta pra ele como foi o dia. O pássaro canta um canto melancólico como se entendesse do que ela fala.  Das Dores leva a gaiola pra cozinha e enquanto faz a janta, vai conversando com o pássaro, contando as novidades, da igreja, da família, do Brasil. Você viu na televisão Natinho, aquela história? Triste né. Sabe a Marina, do Paulo? Então está grávida de novo. Parece que vai ser outro menino. Ah!! a nossa vizinha, também vai mudar. E nessa conversa termina a janta. Vai tomar banho.  A gaiola fica do lado de fora da porta. 

<strong>BOLETIM DO CONSELHO TUTELAR</strong>

BOLETIM DO CONSELHO TUTELAR

Qual a configuração perfeita para o Conselho Tutelar? Aquela que representa a sociedade. Por isso que os Conselhos são municipais, para dar conta dessa diversidade, da particularidade de cada município. Sempre me perguntam: É errado ter pessoas da igreja no Conselho Tutelar? Evidente que não. Assim como não é errado ter no Conselho Tutelar pessoas “de terreiro”, da sinagoga, do templo budista, da bruxaria ou então que não sigam nenhuma religião. Assim como não é errado ter pessoas da educação, do esporte, da cultura, do comércio, da saúde, da assistência. O que importam é que sejam pessoas que tenham afinidade com a garantia dos direitos da criança e do adolescente e que representem a sociedade.

2023 é ano de eleição do Conselho Tutelar. Vamos começar a pensar sobre isso?

2023 é ano de eleição do Conselho Tutelar. Vamos começar a pensar sobre isso?

O primeiro aspecto diz respeito a uma formação equivocada que diz que o Conselho Tutelar pode tudo e não deve satisfação a ninguém. Ora, ora, e quem trabalha sozinho gente? O Conselho Tutelar é sim um órgão permanente, autônomo e não jurisdicional mas isso não significa dizer que ele trabalha isolado, acima de qualquer outro órgão e serviço. E vou dizer uma coisa para vocês: a maioria das informações que existem para conselheiros tutelares na internet trabalha com esse paradigma. Apresentam para as/os Conselheiros uma realidade que não existe em município nenhum, que não é verdade. Vendem uma autonomia que é mentirosa e que só dificulta o trabalho do Conselho Tutelar.

A necessidade de rompimento com a religiosidade e disciplinamento no trabalho social com famílias na política de assistência social

A necessidade de rompimento com a religiosidade e disciplinamento no trabalho social com famílias na política de assistência social

A assistência social no Brasil é uma política pública, proposta na Constituição de 1988, regulamentada pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) de 1993 e sistematizada através do Sistema Único de Assistência Social (SUAS, Lei 12.435 de 2011). Contudo, a assistência social como prática de auxílio humanitário tem um histórico anterior no Brasil, ligado a filantropia, caridade e religiosidade. A consolidação da assistência social enquanto política pública é um desafio também histórico, na medida em que existe a necessidade de romper, nos espaços dessa política, com as práticas de cunho caritativo e filantrópico. Tal rompimento é necessário pois, basicamente, as práticas caritativas e filantrópicas estão centradas na pessoa que faz e a assistência enquanto política pública deve estar centrada no direito da pessoa que recebe.

Como realizar as Conferências Municipais do Direitos da Criança e do Adolescente

Como realizar as Conferências Municipais do Direitos da Criança e do Adolescente

s conferências municipais são espaços onde é possível discutir as diretrizes das políticas públicas existentes nos municípios e é importante que esses espaços tenham a participação efetiva das pessoas e organizações que conhecem a realidade especifica do município.
Mas é possível fazer da Conferência um espaço efetivamente participativo? Sim. E nesse texto quero mostrar que nem é tão difícil assim e a resposta está em uma única palavra: Planejamento.

Racismo institucional: conversas remotas numa sexta-feira 13

Racismo institucional: conversas remotas numa sexta-feira 13

Em síntese, o ponto de partida para conversarmos sobre racismo institucional é entender que do ponto de vista social e político existem raças diferentes no Brasil e um sistema que coloca uma raça como superior e as demais como inferiores. Esse sistema denominamos racismo.

POR QUE O CONSELHO TUTELAR REQUISITA SERVIÇOS?

POR QUE O CONSELHO TUTELAR REQUISITA SERVIÇOS?

As Conselheiras sabem identificar as situações de vulnerabilidade da família? Sabem como identificar questões de renda, de relações familiares? Sabem avaliar os impactos das condições socioeconômicas no cotidiano da família? Evidente que não. E NÃO PRECISAM SABER. Para isso existe atendimento social. Requisita-se o serviço.