Quando só ter direitos não resolve

Quando só ter direitos não resolve

Às vezes, só ter direitos não resolve. Uma das situações que me fez pensar nisso foi o caso assombroso do anestesista que abusou da mulher na cesárea dela. E na onda daquela situação, choveram informações sobre a lei do acompanhante. Blogueiras, artistas, militantes, todo mundo divulgando frases com o teor: “Mulher, você sabia que você tem direito a um acompanhante? Mulher, exija seu direito”. E assim por diante. Eu lia essas coisas com uma certa raiva, confesso. Porque de alguma forma, é de novo uma cobrança da vítima. Como se ela não soubesse que tem direito.

Niketche: A dança da vida das mulheres

Niketche: A dança da vida das mulheres

Rami é casada com Tony há 20 anos e tem cinco filhos. Tony é rico. Ela começa a investigar os casos extraconjugais de Tony e descobre que, além dela são outras quatro mulheres: A Ju, a Lu, a Sally e a Mauá Salué. Essas mulheres têm filhos do Tony, são família dele também. Rami sofre e chora, bate nas outras mulheres e apanha delas. No aniversário de 50 anos do Tony, Rami faz uma grande festa e convida todas as 4, oficializando a poligamia. Mesmo que legalmente não seja reconhecida no país e vista como atraso por alguns, o costume permanece. E Rami se aproveita desse costume para expor o marido, diante da sociedade

Como realizar as Conferências Municipais do Direitos da Criança e do Adolescente

Como realizar as Conferências Municipais do Direitos da Criança e do Adolescente

s conferências municipais são espaços onde é possível discutir as diretrizes das políticas públicas existentes nos municípios e é importante que esses espaços tenham a participação efetiva das pessoas e organizações que conhecem a realidade especifica do município.
Mas é possível fazer da Conferência um espaço efetivamente participativo? Sim. E nesse texto quero mostrar que nem é tão difícil assim e a resposta está em uma única palavra: Planejamento.

“Nem o mé, nem a cabaça”: Reflexões sobre teoria e prática no dia da/o assistente social

“Nem o mé, nem a cabaça”: Reflexões sobre teoria e prática no dia da/o assistente social

Por fim, nesse 15 de maio, deixo registrada a minha alegria em ser assistente social. Há 20 anos, em 2002, eu me graduava em Serviço Social. De lá para cá, trabalhei na política de assistência social em prefeitura de município pequeno, trabalhei com adolescente autor de ato infracional, trabalhei na gestão, em usinas, em empresa, como empreendedora. Estou há 07 anos como docente. Mas 13 foram atuando como assistente social. Trago para minha docência, as cores que conheci no exercício profissional. Sou assistente social com orgulho. Salve 15 de Maio. Salve Assistentes Sociais desse Brasilzão. Salve especialmente a Turma XXIII de Serviço Social da Unesp Franca, formandos de 2002, a minha turma, cuja foto ilustra esse post. SALVE.

13 de maio foi o dia da Abolição? Reflexões de um dia depois

13 de maio foi o dia da Abolição? Reflexões de um dia depois

O que vem depois do 13 de maio? A necessidade de garantir que a abolição formal se concretize e que a partir das condições de seres humanos livres (nessa conjuntura) se possa lutar por igualdade.13 de maio foi o dia da Abolição? Sim. Mas só a abolição não basta. A luta continua sendo por igualdade.

Como elaborar um projeto de pesquisa?

Como elaborar um projeto de pesquisa?

Um projeto de pesquisa é uma proposta de investigação. Não é um relatório. Não é um artigo. Não é uma redação. Parece óbvio? Parabéns, você tem noção. Mas não é tão óbvio assim. Na maioria das vezes os projetos de pesquisa falam de tudo, menos do que a pessoa quer conhecer, investigar. Um projeto de pesquisa trata-se do que você quer pesquisar, como você quer pesquisar, em quanto tempo você vai pesquisar. Se o seu projeto não tem esses elementos básicos, ele é qualquer coisa, menos um projeto de pesquisa. Eu vou trabalhar nesse texto um exemplo de projeto de pesquisa, para evidenciar os principais aspectos. Destaco que o tema que eu escolhi é estapafúrdio, mas sabe cumé… a zoeira não pode parar. Nunca.

O6 dicas práticas sobre como se preparar para a prova discursiva do TJ/SP

O6 dicas práticas sobre como se preparar para a prova discursiva do TJ/SP

Mas o que está preocupando uma parcela significativa da galera que vai prestar esse concurso, é a prova discursiva/estudo de caso. Nessa prova, a candidata ou candidato terá que dissertar sobre um tema relacionado aos conhecimentos específicos. De acordo com o edital, essa prova irá avaliar “o grau de conhecimento e capacidade de expor com clareza, concisão, precisão, coerência e objetividade assuntos relacionados ao bom desempenho do cargo”. Ou seja, a pessoa deverá mostrar, através da prova discursiva, que sabe o que fazer. Assusta né? Nem tanto. Vamos lá.

20 de Novembro e  Serviço Social: algumas provocações

20 de Novembro e Serviço Social: algumas provocações

Eu brinco que só vou acreditar que o Serviço Social está, de fato abraçando a luta antiracista, quando começarmos a pensar a reformulação das Diretrizes Curriculares, por exemplo. E não venha me dizer que o debate da questão racial está contemplado na apresentação dos núcleos nas Diretrizes Curriculares, porque qualquer pesquisador comprometido com a questão racial no Brasil, sabe que precisa muito mais do que o que está nas Diretrizes da formação em Serviço Social.