Serviço Social

A questão racial negra na universidade é uma questão de permanência estudantil?

A questão racial negra na universidade é uma questão de permanência estudantil?

A questão racial negra
passou a manifestar-se na universidade em carne, osso, cabelo, cor de pele, formato de nariz e quaisquer outros fenótipos que se queira apontar.
Como falar do objeto de estudo, se o objeto de estudo está aqui agora?
Seria possível deixar de estudar a população negra, para estudar com a população negra? Existiria uma categoria única chamada “negro”?

Como o Serviço Social faz acolhimento? Considerações a partir do trabalho profissional na permanência estudantil

Como o Serviço Social faz acolhimento? Considerações a partir do trabalho profissional na permanência estudantil

Em algumas situações, essa pessoa usuária vai demandar serviços que não são da competência do Serviço Social, mas antes de dizer que no Serviço Social não é o espaço adequado, ou antes de encaminhar para o serviço/órgão competente, ou antes de orientar em relação a busca de garantia de direitos, o Serviço Social vai precisar acolher essa pessoa. E é aqui que esbarramos. Porque na maioria das vezes sabemos para onde encaminhar e sabemos como orientar. Mas o que fazemos em relação ao acolhimento? Sabemos o que estamos fazendo? E se sabemos, porque não falamos sobre isso?

Serviço Social na Permanência Estudantil: Impressões iniciais

Serviço Social na Permanência Estudantil: Impressões iniciais

Enfim, a permanência estudantil é um campo pleno de desafios e a nós, assistentes sociais, cabe compreender os limites, potencialidades e recursos desse espaço para construir uma práxis efetivamente democrática e transformadora. Eu me sinto empolgada para esse desafio. Acompanhem comigo por aqui as reflexões que forem surgindo.

“Socialflix” e compromisso com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional

“Socialflix” e compromisso com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional

Tais, mas o que isso tem a ver com compromisso com o aprimoramento intelectual, na perspectiva da competência profissional, princípio do Código de Ética?
Tem que, independente de como você vai se aprimorar intelectualmente, é fundamental que você o faça, buscando assim ser uma/um profissional cada vez mais competente, prestando um serviço de qualidade à população.
E já que você vai se aprimorar intelectualmente, porque não fazer isso de forma regular e sistemática com a Socialflix?
Espero vocês.

VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA E INDUSTRIALIZAÇÃO DO PARTO: Contribuições para o Serviço Social na garantia dos direitos humanos das mulheres

VIOLÊNCIA OBSTÉTRICA E INDUSTRIALIZAÇÃO DO PARTO: Contribuições para o Serviço Social na garantia dos direitos humanos das mulheres

O texto ora apresentado é resultado de pesquisa bibliográfica e relato de experiência da autora. A pesquisa foi construída a partir do método do materialismo histórico dialético e teve como objetivo geral entender o fenômeno da violência obstétrica como decorrente do processo de industrialização do parto. Os objetivos específicos foram compreender as situações de violência obstétrica, enquanto violações de direitos humanos compreendendo esse conceito e apontar possibilidades para a superação dessa realidade, considerando as contribuições do Serviço Social, quem tem como princípio de seu código de ética, a defesa intransigente dos direitos humanos. A estrutura do artigo conta com duas seções temáticas, além da introdução e conclusões. A primeira seção trata da violência obstétrica a partir da industrialização do parto e traz também o relato de experiência da autora. A segunda seção foca nas estratégias para o Serviço Social. Os resultados apresentados dizem respeito a necessidade de garantir o acesso à informação, de luta por fortalecer e popularizar redes de apoio ao parto humanizado, bem como luta por políticas públicas de pré-natal com foco na mulher e ainda a necessidade de atendimento à mulher vítima de violência obstétrica.
Palavras- chave: violência obstétrica, industrialização do parto, serviço social, direitos humanos

“Nem o mé, nem a cabaça”: Reflexões sobre teoria e prática no dia da/o assistente social

“Nem o mé, nem a cabaça”: Reflexões sobre teoria e prática no dia da/o assistente social

Por fim, nesse 15 de maio, deixo registrada a minha alegria em ser assistente social. Há 20 anos, em 2002, eu me graduava em Serviço Social. De lá para cá, trabalhei na política de assistência social em prefeitura de município pequeno, trabalhei com adolescente autor de ato infracional, trabalhei na gestão, em usinas, em empresa, como empreendedora. Estou há 07 anos como docente. Mas 13 foram atuando como assistente social. Trago para minha docência, as cores que conheci no exercício profissional. Sou assistente social com orgulho. Salve 15 de Maio. Salve Assistentes Sociais desse Brasilzão. Salve especialmente a Turma XXIII de Serviço Social da Unesp Franca, formandos de 2002, a minha turma, cuja foto ilustra esse post. SALVE.

20 de Novembro e  Serviço Social: algumas provocações

20 de Novembro e Serviço Social: algumas provocações

Eu brinco que só vou acreditar que o Serviço Social está, de fato abraçando a luta antiracista, quando começarmos a pensar a reformulação das Diretrizes Curriculares, por exemplo. E não venha me dizer que o debate da questão racial está contemplado na apresentação dos núcleos nas Diretrizes Curriculares, porque qualquer pesquisador comprometido com a questão racial no Brasil, sabe que precisa muito mais do que o que está nas Diretrizes da formação em Serviço Social.

DIMENSÃO SOCIOEDUCATIVA DO SERVIÇO SOCIAL: DUAS QUESTÕES BÁSICAS

DIMENSÃO SOCIOEDUCATIVA DO SERVIÇO SOCIAL: DUAS QUESTÕES BÁSICAS

Ou seja, naquela linguagem famigerada e muito conhecida do “dar o peixe ou ensinar a pescar”, o Serviço Social se preocupa em dar o peixe, ensinar a pescar mas também refletir porque é necessário pescar, refletir que coletivamente a pesca pode render mais, buscar condições para que todo mundo possa pescar…. e eu poderia escrever mais 300 complementações para essa frase, relacionando com o Serviço Social.

O  que faz um/uma assistente social?

O que faz um/uma assistente social?

Como assistente social e professora de curso de graduação em Serviço Social, vez ou outra discentes me questionam: O que faz um/uma assistente social? Como responder essa pergunta, feita quase sempre que elas/eles dizem que estão cursando Serviço Social, que serão assistentes sociais. Elas e eles destacam que sabem todo o arcabouço teórico, sabem do trabalho em relação às expressões da questão social, do modo de produção capitalista, da divisão sociotécnica do trabalho.  Mas como falar disso de forma simples? Apontam também que sabem dizer Continue lendo